domingo, 10 de janeiro de 2010
A Perda da Alma
A psicanalista búlgara, professora da Sorbonne, constata que o homem moderno está a perder a sua alma, mas não se dá conta disso.
Na nossa alma estão as emoções mais puras, a intuição, os sonhos, o Sentido (além dos sentidos), o talento virgem, a pujança dos sentimentos.
A habilidade de amar, por exemplo, é um grande sinal anímico.
Ou alguém é capaz de amar, de amar mesmo, sem que seja através da alma?
Pode-se ter simpatia, carinho, atenção, atracção física, até um certo envolvimento, mas amor é alma.
‘‘Confrontada aos antidepressivos e ansiolíticos, à aeróbica, ao utilitarismo social, à Sociedade do Espetáculo, ao poderio econômico, ao massacre dos media e à absoluta futilidade, a alma ainda existe ? ’’
Na medida em que banalizamos essa vida a um ponto inacreditável, tornando-a um instrumento, um objeto, quase um eletrodoméstico que trabalha ininterruptamente em favor de um resultado ou daquilo que se espera dele por parte de quem o manuseia constantemente.
Não podemos passar a existência no desperdício único da prestação de serviços!
Fundamental para o resguardo da nossa alma é a consciência de que uma parte de nós não entra no mundo.
Ou seja, há uma parte sua que não é casada com ninguém, que nunca teve filhos, que não é profissional de nada.
Uma parte saudavelmente intacta.... Aí vive a nossa alma.
Fica então um pedido :
Dê 80% de você para o mundo e para os outros, mas guarde 20%, por favor.
Para que não descubra tarde demais que nada fez por si mesmo.
Retirado daqui
Publicada por Psychological Paths à(s) domingo, janeiro 10, 2010